sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Projeto: Escola sustentável


Objetivos 



- Geral Implantar práticas sustentáveis na escola.
- Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.
- Para os alunos Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
- Para a comunidade do entorno Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.

Conteúdos de Gestão Escolar - Administrativo Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).
- Comunidade Envolvimento na questão ambiental, com construção de novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem.
- Aprendizagem Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.

Tempo estimado O ano todo.

Material necessário Contas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.

Desenvolvimento 1ª etapa Planejamento em equipe Reúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proponha a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção. É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. Você, gestor, pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo, funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha.

2ª etapa Diagnóstico inicial Oriente cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas- d’água, canos e mangueiras. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.

3ª etapa Implantação Com base no diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que contemple os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são:

- Energia Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.

- Água Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.

- Resíduos Caso não haja coleta seletiva pelo serviço público, deve-se buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos, como bancos no jardim. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza.

- Biodiversidade Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.

4ª etapa Definição de conteúdos disciplinares Em reuniões com coordenadores e professores, levante os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:
- A importância da água para a vida na Terra;
- O desenvolvimento dos vegetais;
- A dinâmica da atmosfera terrestre;
- As transformações químicas;
- Os tipos de poluição;
- Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
- As cadeias alimentares;
- Os ciclos do carbono e do nitrogênio;
- A importância dos aquíferos;
- O estudo das populações, entre outros.

5ª etapa Sensibilização da comunidade
Para aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia, é preciso envolvê-las desde o início. Nesse sentido, o diretor pode convocá-las a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola.

6ª etapa Manutenção permanente das ações
Acompanhe o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reúna os envolvidos para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Não hesite em reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e procure levar em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte isolada do projeto.


Avaliação Retome os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecem mais aprofundamento. Avalie também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Cidade Sustentáveis e Ciclo de Vida do Produto para AEC


Fonte:http://www.cads.com.br/nx/blog/?p=925


Centro Aquático para as Olimpíadas de 2012 em Londres

O centro aquático para as olimpíadas de 2012 em Londres foi concluído. Um projeto da Zaha Hadid Architects impressiona pelo seu formato que lembra uma onda.
O projeto possui um teto metálico revestido com alumínio, que se estende por 160 metros de comprimento e 90 metros de largura, contendo aberturas que permitem a iluminação do ambiente naturalmente. Pensando na sustentabilidade, a água das piscinas é reutilizada nas privadas dos banheiros.
Confira algumas imagens deste lindo projeto:






 fonte:http://www.cads.com.br/nx/blog/?p=1341





SENER Engineering Group

Utilizando as soluções de software BIM da Autodesk, a SENER Engineering Group projeta e reconstrói o estádio do torneio da Copa Européia de 2012
Usando um software 2D tradicional, não seríamos capazes de terminar a proposta de projeto com o mesmo nível de qualidade e dentro do curto prazo exigido no concurso de Cracóvia. A combinação da plataforma Revit com o Inventor e o Civil 3D nos ajudou a garantir o sucesso na realização do empreendimento.” —Ramón González, Gerente de Arquitetura , SENER Engineering Group.
Resumo do empreendimento
Atuante em cinco continentes, o SENER Engineering Group (SENER) é uma das maiores e mais bem-sucedidas firmas de engenharia e tecnologia. Desde 1956, os 4.500 profissionais da firma executaram milhares de empreendimentos importantes em uma ampla variedade de setores, inclusive espacial, aeronáutico e automotivo, marinho, energia e processamento, arquitetura, transportes e desenvolvimento de infra-estrutura.
Em resposta ao crescimento das divisões de arquitetura e engenharia civil, a SENER começou a implementar as soluções Autodesk de modelagem de informações de construção (BIM) em 2006. “Como firma, temos o compromisso de oferecer os níveis mais altos de qualidade e inovação – e também de utilizar tecnologia de ponta,” afirmou Ramón González, gerente de arquitetura. “A BIM foi a escolha ideal, porque ela permite que as equipes especializadas colaborem em todas as etapas dos complexos projetos multidisciplinares.” A SENER atualmente integra diversas soluções Autodesk BIM, inclusive os softwares Autodesk Revit Architecture e Autodesk 3ds Max para o projeto de edificações; softwares Autodesk Revit Structure e Autodesk Robot Structural Analysis para engenharia estrutural; software AutoCAD Civil 3D para engenharia civil; e software Autodesk Inventor para fluxos de trabalho do projeto à fabricação.
O desafio
Desde a adoção dessa nova abordagem, a SENER terminou ou começou oito grandes empreendimentos de BIM, inclusive o estádio de futebol Cracóvia de 25.000 metros quadrados, em Cracóvia, Polônia. Junto aos arquitetos do Estudio Lamela, a SENER ganhou o concurso de projeto patrocinado pela cidade para projetar e reconstruir o novo estádio a tempo para a Copa da Europa de 2012.
O novo estádio aumentará a capacidade do número de espectadores de 6.500 para 15.000 e terá diversas conveniências notáveis, como uma tribuna retrátil, uma área VIP, assentos de camarote para 250 torcedores, novos escritórios para o clube e um centro esportivo anexo de área coberta com capacidade para 2.500 espectadores.
Para cumprir o cronograma acelerado, a SENER precisava entregar a documentação da construção no fim de janeiro de 2009 para que a construção começasse a partir de março. Durante a construção, o estádio continuará aberto com capacidade para 2.500 espectadores.
A tecnologia BIM viabilizou a produção de projetos mais confiáveis e coordenados, com menos problemas durante a construção.
A solução
O software Autodesk Revit Architecture permitiu que a SENER entregasse um projeto conceitual completo, atendendo aos requisitos do concurso do estádio de futebol de Cracovia, em duas semanas. Usando as famílias paramétricas criadas especificamente para o projeto, os projetistas iteraram diversas opções e selecionaram aquelas que maximizavam a capacidade do estádio ainda atendendo às normas locais. “Montamos várias alternativas de projeto rapidamente,” disse González.
A SENER usou o software Autodesk Inventor para explorar as diferentes opções para o sistema de iluminação. “As luzes precisavam alcançar até nove metros acima do estádio para iluminar os jogos noturnos,” comentou González. “No entanto, àquela altura as luzes impediriam a vista da cidade antiga e do palácio real.” Usando o Inventor, a SENER analisou uma opção de iluminação retrátil e também um sistema fixo, que foi a escolha final do cliente.
Juntos, os softwares Revit Architecture e Inventor ajudaram a SENER a fabricar protótipos 3D da edificação diretamente do arquivo digital. A equipe de projeto usou esses protótipos – e também as renderizações realistas criadas no software Autodesk 3ds Max – para comunicar a intenção do projeto para os jurados do concurso e preparar as apresentações finais da proposta.
O processo de BIM nos ajudou a criar um conceito inicial mais preciso para o projeto e depois a preservar essa visão ao longo de todo o empreendimento,” disse González. O software também ajudou a fornecer as informações essenciais para as decisões estéticas, a compreender as possíveis interferências e também a executar a análise de sustentabilidade do projeto.
Para racionalizar o uso do solo no espaço restrito disponível, a SENER empregou o software AutoCAD Civil 3D. O software nos ajudou a fundamentar nossas decisões sobre a ocupação do local e o projeto dos elementos externos, como as vias de acesso e os estacionamentos. Durante a demolição do estádio, a SENER usou o Civil 3D para calcular o volume de terra que a equipe de construção precisaria remover do local da obra.
O resultado
Hoje, a equipe está trabalhando na documentação da construção e usando o Autodesk Revit Structure com o software Autodesk Robot Structural Analysis para testar vários parâmetros do projeto estrutural. Usando a tecnologia BIM, as pequenas equipes multidisciplinares são capazes de produzir um trabalho de alta qualidade – projetos mais confiáveis e coordenados, com menos problemas durante a construção. “A BIM nos dá grande agilidade durante todas as etapas do processo de projeto, bem como documentação e modelos mais precisos e coerentes”.
Vantagem competitiva
Pelo uso em nível avançado da plataforma Revit junto a outras soluções BIM da Autodesk, a SENER recentemente ganhou o prêmio Revit BIM Experience da Autodesk.  “A BIM oferece vantagens inquestionáveis para todas as partes interessadas do empreendimento”, afirmou González. “Reconhecemos a vantagem competitiva que a BIM nos trouxe e acreditamos em nosso bom posicionamento para o futuro.”
Compartilhar o modelo Revit foi fácil. “A BIM viabilizou o compartilhamento de informações de projeto atualizadas, uniformes e mais completas; assim, foi possível acelerarmos o processo de construção e minimizamos bastante a interferência e outros erros de projeto” —Ramón González, manager of architecture, SENER Engineering Group


Copa do Mundo de 2014 incentiva projetos sustentáveis no Brasil

As cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014 poderão obter financiamento para o desenvolvimento de projetos voltados para a mobilidade urbana ambientalmente sustentável. A partir de agosto, o Ministério da Saúde, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, vai dispor R$ 200 milhões em empréstimos reembolsáveis.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 26 de julho, por Eduardo Assad, secretário nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do ministério, durante o Seminário de Tecnologias Sustentáveis, no Rio de Janeiro.
Segundo Assad, a principal meta é iniciar uma renovação no sistema de transporte público feito por ônibus, principalmente na capital fluminense, que também sediará os Jogos Olímpicos de 2016. "Junto com as prefeituras, promoveremos não a mudança total da frota de ônibus, mas vamos começar a incentivar essa mudança, escolhendo para cada capital o que há de melhor", explicou à Agência Brasil.
Empréstimo e tecnologia
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), conta com R$ 230 milhões, dos quais R$ 30 milhões não são reembolsáveis e foram destinados a pesquisas e ao sistema de alerta contra catástrofes naturais.
Assad afirmou que o fundo vai financiar tecnologias "prontas", como é o caso dos ônibus movidos a etanol. "É uma tecnologia que a indústria pode entregar e os preços estão bons.” O secretário não descartou a possibilidade do financiamento da tecnologia do ônibus a hidrogênio. "Desde que o preço seja atrativo", ressaltou.
"Na hora que a tecnologia estiver pronta, temos linha de financiamento, desde que [o projeto] seja economicamente viável", acrescentou o secretário ao se referir à lista dos ônibus híbridos (movidos a diesel e energia elétrica ou a diesel e etanol), que ainda estão sendo testados no país.
Investir em ônibus que utilizem cada vez menos combustíveis oriundos do petróleo é a principal alternativa para reduzir a emissão de gases do efeito estufa nas cidades.
"A principal vantagem é a redução de poluentes ambientais. A pessoa está na Avenida Rio Branco [principal via do centro do Rio] e está respirando aquele ar cheio de partículas. Imagine como fica o pulmão do guarda de trânsito e do gari, que passam o dia inteiro ali. Precisamos de alternativas", assegurou Márcio D'Agosto, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
De acordo com D’Agosto, o transporte é o maior responsável pelas emissões nas áreas urbanas. O pesquisador coordena testes do primeiro ônibus flex urbano movido a gás e diesel, cuja tecnologia foi desenvolvida pela Bosch e pela MAN Latin America.
Para acessar o dinheiro do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, as prefeituras precisam associar-se às empresas do setor.